Confira os principais insights revelados na última pesquisa Webshoppers, realizada pela Ebit/Nielsen, e entenda o panorama completo do e-commerce nacional
Considerado um dos estudos de maior credibilidade sobre o e-commerce, o Webshoppers é um guia para todos os empreendedores online. Realizado pela Ebit/Nielsen, empresa de inteligência de dados do setor, o Webshoppers 39 caracteriza a mais recente edição de uma das pesquisas mais aguardadas do comércio eletrônico.
O levantamento revela o raio-x do e-commerce nacional em 2018 enquanto se posiciona como uma referência para apontar as expectativas para 2019.
Por isso, convidamos você para embarcar conosco nos principais insights, entendendo melhor o cenário atual e o que esperar do mercado digital no futuro. Boa leitura!
E-commerce na rota do crescimento constante
Para garantir um novo fôlego a todos setores, a economia segue em recuperação e o e-commerce sentiu esse reflexo. Conforme o Webshoppers, após dois anos, o comércio eletrônico voltou a crescer dois dígitos ao ampliar em 12% o faturamento. Com isso, o acréscimo nas vendas corresponde à movimentação de R$ 53,2 bilhões somente em 2018.
Além da boa onda, o nível de maturidade dos consumidores foi outro aliado no crescimento mais recente do e-commerce. Isso porque cada vez mais o público está deixando para trás o modelo tradicional de aquisição apenas presencialmente ou só digital.
E isso é o que o fortalecimento da cultura omnichannel demonstra: como uma jornada de compra pode começar na loja física e ser concluída no e-commerce, e vice-versa. Dessa forma, o que ficou ainda mais nítido em 2018 foi o quanto a briga online X offline está perdendo o sentido.
A partir da tendência multicanal, a própria experiência de compra ingressa em uma nova era. Afinal, diferentemente de quando se posicionavam apenas em lados opostos, lojas físicas e lojas virtuais passaram a ser complementares para a efetivação dos pedidos.
Vale acrescentar que este é apenas um dos elementos que impulsionaram o crescimento do e-commerce. Assim como a abertura de precedentes importantes como iremos mostrar mais adiante.
E-commerce nacional de olho no mobile
Enquanto o e-commerce avançou 12% em 2018, as compras feitas nos dispositivos móveis, também chamadas de m-commerce, cresceram 41%. Com isso, não há como negar o potencial de venda através dos smartphones, mesmo que com um ticket médio inferior.
Por isso, é fundamental que as páginas de seus produtos sejam responsivas à navegação mobile. Ou seja, elas precisam estar adaptadas para serem vistas facilmente nas telas de celulares e tablets.
Como esta tendência veio para ficar, a experiência de compra só será completa se oferecer uma visualização fluida dos produtos também na palma da mão.
Como consequência, as lojas virtuais que não se ajustarem ao mobile, estarão arriscando perder potencialmente novos e também antigos clientes.
Certamente ninguém quer ficar estagnado, então a dica é conferir se o seu e-commerce está alinhado a esta demanda.
Nordeste compra a briga
Com o maior crescimento em 2018, o Nordeste movimentou R$ 7 bilhões a mais do que no ano anterior. Entretanto, o aumento de 27% ainda deixa a região atrás das maiores lideranças do e-commerce nacional: o Sudeste e o Sul, respectivamente.
De qualquer forma, o avanço configura um capítulo interessante na expansão do mercado e toda a cadeia logística. Muitos têm a ganhar com essa abertura: desde os próprios vendedores, meios de pagamento e empresas de logística e operações.
Após se destacar pelo incremento nas vendas, o desafio agora é se superar na qualidade das entregas. Isso porque paralelamente ao maior crescimento, o Nordeste registra também o menor índice de entregas no prazo. Veja:
Sudeste ainda domina
Até o momento, a região Sudeste abriga a maior concentração de consumidores digitais do Brasil. Portanto, já era de se esperar que o seu apelo permanecesse forte entre os compradores ativos em 2018.
Isso sinaliza que as estratégias diferenciadas para esta região continuarão a trazer bons resultados e vale mantê-las. Aposte na segmentação de campanhas e promoções, por exemplo, com esse pré-requisito.
Ou seja, quando pensar em criar ofertas, cupons de desconto ou frete grátis, destine as melhores fatias para os internautas dessas regiões.
Frete grátis em alta
Quando o assunto é entrega, o e-commerce permaneceu com a tendência que aumentou ainda em 2017: o frete grátis. Em 2018, os 10 maiores players do mercado mantiveram este recurso entre as estratégias que impulsionaram o fechamento dos pedidos.
A tática se mostrou ainda mais em evidência na grande temporada de vendas que conclui o calendário sazonal, a Black Friday e o Natal.
Outro fator que deve motivar a continuidade do frete grátis como apelo é reduzir as reclamações dos consumidores quanto ao preço do transporte das encomendas no e-commerce nacional.
Obviamente, os lojistas devem pensar com coerência a relevância do frete grátis e a real capacidade de seu faturamento para recorrer à estratégia.
Como falamos anteriormente, o ideal é segmentar suas campanhas. Com certeza, a assertividade da oferta da gratuidade está associada à disponibilização de condições especiais para públicos determinados (ou em regiões específicas).
E-commerce nacional X Cross Border Trade
Outra boa notícia que trazemos do balanço de 2018 é o aquecimento constante do mercado interno em comparação às compras em sites do exterior.
Conforme a Ebit/Nielsen, entre 2013 e 2015 houve um aumento expressivo nas compras em sites estrangeiros. Por outro lado, o modelo conhecido como Cross Border Trade está em queda desde 2015.
O que abre mais espaço para os lojistas brasileiros aproveitarem a inclinação do público a preferir os e-commerces nacionais.
No gráfico a seguir é possível observar o declínio para menos da metade do interesse dos consumidores nos sites internacionais.
Apesar das compras em lojas internacionais ainda abocanharem uma fatia relevante do faturamento do e-commerce, é importante levar em conta que o ticket médio ainda é maior nas compras nacionais.
Colocando ambos lado a lado, nos sites brasileiros o ticket médio é de R$ 447, enquanto os estrangeiros ficam na faixa em torno de US$ 30,48 (aproximadamente R$ 120).
O que esperar de 2019 para o e-commerce nacional
A estimativa da Ebit/Nielsen é de que o e-commerce nacional alcance um faturamento na ordem de R$ 61,2 bilhões em 2019. Isso aponta um crescimento de 15% em comparação a 2018, quando foram registrados R$ 53,2 bilhões.
Podemos dizer que nos 25 anos em que o e-commerce está em atividade no Brasil, nunca foi tão essencial compreender as lógicas envolvidas na experiência de compra.
Os consumidores estão mais exigentes e também com maior autonomia para decidir quem merece sua atenção. Isso exige que cada ano toda a cadeia envolvida, precise repensar sua participação na vida dos clientes.
O e-commerce gera oportunidades para diversos tipos de negócio, principalmente, para o surgimento de novos modelos de operação. O fomento da cultura multicanal, unindo os ambientes online e offline é uma prova disso.
Dessa forma, empreendedores atentos às tendências do mercado e abertos a adaptação das atividades ao que o público deseja serão os com mais chances de sucesso no e-commerce nacional.
O empurrão que todo vendedor de e-commerce precisa
Como podemos ver, os números do e-commerce nacional comprovam o momento promissor para quem vende pela internet. Esperamos que esta leitura o ajude a planejar melhor a operação das suas vendas.
E para que você possa ser ainda mais assertivo, otimize a entrega das suas encomendas com a tecnologia do Melhor Envio.
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