Saber identificar o custo fixo e custo variável é essencial para manter a saúde financeira do seu e-commerce. Portanto, se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, continue a leitura! Ao longo do artigo, vamos mostrar como classificar os diferentes tipos de custos e como calculá-los. Vamos começar?!
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Entenda a diferença entre custo fixo x custo variável
Antes de começar qualquer estratégia de frete, logística, precificação ou de vendas é muito importante que o lojista coloque na ponta do lápis todas as despesas e custos administrativos e operacionais do e-commerce.
Portanto, saber identificar os tipos de custos fixos e variáveis é o primeiro passo para traçar estratégias mais assertivas, sem correr o risco de comprometer as finanças.
De modo geral, os custos fixos são aqueles que não oscilam muito e que não estão atrelados ao volume de vendas ou de produção. Já os custos variáveis, como o nome indica, podem variar constantemente, de acordo com o número de itens vendidos e o nível de produção do seu negócio.
Exemplos de custos fixos:
- Aluguel de depósito (para o estoque) ou do escritório. Mesmo vendendo online, alguns lojistas acabam optando por manter um escritório físico. Logo, se este for o seu caso, considere o aluguel como um custo fixo.
- Gastos com contadores e advogados. Aqui você pode incluir a tarifa do MEI (Microempreendedor Individual) e os custos de manutenção ME (Microempresa), por exemplo.
- Tarifas relacionadas a conta bancária.
- Cibersegurança (para a loja online); segurança e serviços de vigilância (no caso de espaços físicos).
- Mensalidade da plataforma de e-commerce e hospedagem.
- Outros custos operacionais fixos como aluguel de equipamentos, por exemplo.
- Salários dos funcionários e pró-labore (quando houver). No entanto, em casos de gastos adicionais como pagamento de hora extra, algumas pessoas acabam classificando os salários na categoria de custos variáveis.
- Despesas com energia elétrica, gás, IPTU, água, internet, limpeza, telefone, etc.
É importante ressaltar que alguns desses gastos, como energia elétrica, por exemplo, podem ser considerados custos híbridos.
Se o seu negócio depender de eletricidade para produzir as mercadorias vendidas, esse gasto entra como uma despesa variável, pois o consumo de energia pode aumentar de acordo com a quantidade de itens produzidos.
Em paralelo, a energia continua sendo um custo fixo quando usada no escritório. Afinal, neste caso, o consumo não está atrelado à produção em si. Portanto, neste caso, a energia acaba sendo classificada como um custo híbrido, uma vez que possui um custo fixo e outro variável.
Como você deve ter observado, a segmentação de custo fixo e variável pode mudar de acordo com as atividades de cada negócio. O ideal é tentar separar, o máximo possível, quais custos tendem a se manter mais estáveis ao longo dos meses, daqueles que oscilam com frequência.
No entanto, o mais importante, para evitar surpresas no planejamento financeiro, é colocar todos os gastos no papel.
Exemplos de custos variáveis:
- Custos com fornecedores ou com a fabricação do produto.
- Embalagem.
- Matéria-prima.
- Frete e logística reversa.
- Taxas do meio de pagamento utilizado na sua loja online.
- Perdas gerais como, por exemplo, produtos com data de validade vencida, acidentes de trabalho. Avarias durante o transporte que acabam gerando trocas ou devoluções, pois o item foi entregue com defeito, etc.
- Outros impostos, juros ou multas por atrasos, entre outros.
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Como calcular custo fixo e custo variável para e-commerce?
Infelizmente, não existe uma fórmula pronta para classificar e calcular o custo fixo e variável de todos os e-commerces.
Como falamos anteriormente, tanto as despesas quanto os custos podem variar bastante de acordo com cada atividade comercial e o tamanho de cada empresa. Apesar disso, vamos mostrar alguns métodos para fazer os cálculos do seu negócio:
Como calcular o custo variável unitário dos produtos:
Para descobrir o custo variável unitário de cada produto vendido no seu e-commerce, aplique a fórmula: v=V/Q.
v: representa o custo variável de cada produto.
V: corresponde ao custo variável total de um determinado período.
Q: é a quantidade de vendas realizadas.
Para que você consiga visualizar melhor, vamos supor que a soma dos custos variáveis em um mês foi R$15.000 e o volume de vendas da sua loja virtual foi de 30.000. Assim teremos: v= 15.000/30.000; onde v= 0,50. Ou seja, a média de custo variável unitário de cada produto vendido é R$ 0,50.
Como calcular o custo fixo unitário:
Calcular o custo fixo é bem simples. Basta fazer a soma de todos os gastos listados como fixos. Agora, para descobrir o custo fixo médio é só dividir o custo fixo total pela quantidade de peças produzidas.
Por exemplo, se uma loja online de capinhas de celular produziu em um mês 5.000 unidades e teve um custo fixo de R$ 22.000, basta dividir 22.000/5.000= 4,4. Assim, o custo fixo médio é R$ 4,40 por unidade produzida.
Feito o levantamento de todos os custos fixos e variáveis, compare os resultados com o faturamento mensal na sua loja online. Assim, você consegue trabalhar com mais segurança sem comprometer a saúde financeira do seu negócio.
Mas por que essas informações são importantes? Bem, se a maior parte dos custos forem fixos, significa que quanto mais você vender, maior tende a ser o seu lucro. Isso acontece porque os custos continuam os mesmos e não aumentam de acordo com o volume de vendas ou a quantidade de itens produzidos.
Por outro lado, se os custos variáveis forem maiores que os fixos, é preciso estipular uma margem de lucro maior em cada venda. Afinal, os gastos vão aumentar conforme a produção ou o volume de vendas for subindo. Logo, se você não definir uma boa margem de lucro, essa oscilação dos custos pode acabar gerando prejuízos.
Conhecer os tipos de custos da sua loja virtual é essencial para o sucesso a longo prazo. Para receber mais dicas valiosas e ficar por dentro das novidades do e-commerce, assine nossa newsletter. Ah… pode deixar que não fazemos spam.